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domingo, 21 de novembro de 2010

Grupos de Apoio as Famílias de Dependentes Químico

Recebo vários e-mails de pessoas com problemas relacionados às drogas. Pessoas que às vezes tem um filho ou um cônjuge dependente, porém não sabem o que fazer e muito menos a quem recorrer. Normalmente, estas pessoas já se encontram co-dependentes em estágios avançados e precisam tanto ajudar seus entes como necessitam de ajuda a si próprios.

A única resposta que tenho como retorno a estes e-mails é pedir que insiram nos grupos de auto ajuda. Que recorram aos órgãos públicos para buscarem orientação, internações ou ainda procurem ajuda profissional. Enfim, para tratar dependência química é fundamental o tratamento conjunto entre o dependente e a família. Pois, a dependência química adoece todo o núcleo. É importante ressaltar que em determinados casos a dependência é conseqüência de uma estrutura emocional anterior a dependência tanto do dependente como da família.

No entanto, o grande problema é que; são poucas as cidades que possuem grupos de mutua ajuda ou há profissionais preparados para dar suporte e tratamento as famílias e portadores de dependência química. Também grande maioria das cidades não tem órgãos públicos preparados para assistirem os familiares corretamente. Em suma, o grande índice de dependência ou a falta de apoio ao tratamento e, conseqüentemente, às recaídas deve-se a falta de entidades civis e públicas de um modo geral.

Por outro lado, recebo vários e-mails de diversas localidades, onde pessoas relatam a felicidade por terem superado as drogas em seus lares e que sentem vontade em fazer algo voluntariamente nesta área.

Hoje, o problema de dependência ocorre em todas as cidades, no entanto, faltam entidades para assistir familiares, neste sentido, é fundamentais pessoas que conseguiram vencer as drogas se unem somando os esforços e assim, criem entidades de apoio às famílias co-dependentes. Certamente esta atitude colabora tanto no fortalecimento daqueles que passaram por este drama, bem como é uma maneira de retribuírem a graça de terem seus entes recuperados.

Pessoas podem perguntar; mas como iniciar tal trabalho? Pois bem, há entidades sérias como, por exemplo, o Amor Exigente, a Igreja Católica através da Pastoral da Sobriedade, mas há também inúmeras entidades de tratamentos que possuem grupos de mutua ajuda visando dar assistência às famílias. Sendo assim, o ideal é que, após as pessoas interessadas decidirem fazer algo em prol a esta causa se unam e busquem orientações nas entidades acima citadas ou em outras para formarem núcleos em suas cidades ou mesmo terem informações suficientes para fundarem seus próprios grupos.

Finalizando, é preciso que aqueles os quais passaram por este drama unam-se em prol esta causa, para que possam criar em todas as cidades grupos de auto ajuda para atenderem famílias dando o suporte emocional a elas. Não tenho duvidas que estas iniciativas alavancarão outros movimentos forçando as instituições públicas darem suas respostas também.

Ataíde Lemos
Poeta e escritor

Autor dos livros Drogas; Um Vale Escuro e Grande Desafio para Familia

O Amor Vence as Drogas

2 comentários:

MAGDA MACIEL disse...

EXCELENTE EXPLANAÇÃO, MUINTO VERDADEIRA

Pro-Mut Programa Mutação disse...

Concordo plenamente com sua linha de raciocínio, infelismente nossas autoridades não se incomodam com tragedias pessoais. Temos que nos organizar. promut.blogspot.com